Vamos andar abraçados pelas calçadas vestidos do que somos, ou melhor, do que queremos que o mundo seja em nós, portanto, fantasiados de nós mesmos, aquela ali do meio, a fantasia que nunca deixamos de ser.
Meus vestidos indianos, seus chapéus de feltro, minhas mãos esvoaçantes, suas pernas cruzadas, nossos pés grandes dando passos em direção aos nossos sonhos.
Aos olhares mais espertos, aqueles que vêem mais por que nenhum out-door ou luminoso lhes serve de âncora, é possível ver nossas almas em algumas almas. As que sobraram.
Sabemos que é preciso mais do que desejo, é preciso também energia, é necessário agir, mas ação pra que? Para ter a nós mesmos e sermos plenos de nossos sonhos. Nos embriagaremos de sonhos.
E nossas vidas serão festas que tomam de assalto nossas casas, sem endereços, e nossas almas: velas coloridas, almofadas e capoeira. E nos saciaremos do amor.
2 comentários:
Adorei seu astral...a nostalgia contraposta com alegria,amor e esperança.Afinal o que nos resta?bjo.
Nao sei quem colocou primeiro mas o contraponto dos textos ta' bom que arde...
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