De uma boa chuva, é o que o nosso limoeiro precisa.
Tem gente que se culpa por se sentir feliz. Se tá tudo bem, sente que há alguma coisa errada. Aí deixa de molhar o limoeiro na estiagem para ter um motivo pra não ter limões. E põe a culpa na chuva que não veio.
A cor que satura mais é o encarnado. De chama e afago. Que lembra groselha e batom. Dessa é que eu gosto.
A dor da morte é pra quem vive; a dor do parto é pra quem vive. Quem teme a dor?
Ganhamos tantos campeonatos e nunca estamos fartos.
Doravante, usarei uma túnica de tarântulas tântricas, dessas imensas que passeiam pelas panelas sujas, esquecidas nas pias das repúblicas de estudantes. Direi algumas palavras sem sentido e que parecerão proféticas, para que todos se acalmem.
De minha parte, não porei a culpa em nada.
Doravante, farei chover.
jaime brasil filho
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