sábado, outubro 02, 2010

espaço vazio, tempo perpétuo
compactuo com a sede dos teus lábios
e com a umidade dos teus cactos
que em sede plena me remetem a novos planos:
lançar-me pelos ares nas altas horas
em meio a uma chuva de meteoros
e semear quasares carmins no teus jardins estelares


Jaime Brasil
ando resignado resina de âmbar
de bar em bar barbitúricos
nada é demais edemas
e o pouco que sobra sabres
cortam em retalhos a reta
com que faço do caminho calmo ninho
a fossa que se enfeita mais infecta



Jaime Brasil
Existimos.
A que será que se destina?

Jaime e Lilian