Taperebás esmagados no asfalto. Os vértices dos galhos da velha árvore em que brincávamos ainda estão lá a nossa espera.
Procuramos em tudo o que parece não ser. Idealizamos damascos, ameixas e figos e nos esquecemos dos cajus, araçás e carambolas do nosso quintal. É o mistério enquanto fuga e apego. Aquele tal vinho é que é o tal? Eu sei lá. Na terra prometida cresce a grama do vizinho.
Eu sei que aqui em casa as maracanãs fazem graça e gargalham todas as manhãs. Desfolham, abortam as frutas verdes, ainda. E eu me rio com elas.
Oscilamos nossas mentes na cadência das canoas em dia de ventania, enquanto as gaivotas riscam com seus bicos a flor da água do Rio Branco.
jaime brasil filho
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